terça-feira, 25 de setembro de 2007

Aprender pra quê?

No "Jornal Hoje" de hoje, vi uma reportagem a respeito de darem dinheiro para estudantes que tirarem notas altas nas escolas municipais do Rio de Janeiro.(http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM735043-7823-DINHEIRO+EM+TROCA+DE+BOAS+NOTAS,00.html)
A medida ainda não foi regulamentada e a prefeitura do RJ ainda não informou de onde sairão os recursos.

Bem, eu acredito que o dinheiro é um incentivo para que os alunos estudem e se esforçem mais. Pórém, esse não deveria ser o caminho. O aluno não deve estudar mais pensando no dinheiro que irá receber. A meu ver, essa medida soa como se o dinheiro fosse o fim, que devemos estudar pra conseguí-lo.
Se a intenção é estimular a educação, por que não dar um prêmio educativo? Uma coleção de livros, ou uma quantia para que ele escolha os livros, um computador/laptop (sim, ele pode ser usado com esse propósito), não sei, qualquer material que dê a oportunidade de o aluno adquirir mais conhecimento.
Nos meus tempos de ensino fundamental, meu pai dava a mim e a meu irmão uma quantia singela caso passassémos de ano. Honestamente, eu não estudava pelo dinheiro. Estudava porque queria ficar de férias e viajar sem problemas. Creio que todos aqueles que recebem notas altas, ou que em alguns casos, passam de ano, é ótimo ver o boletim e sentir orgulho de si mesmo. Talvez seja até melhor saber que nossos pais também se orgulham de nós. E pra mim, estudar nunca foi sacrifício. Como boa sagitariana, adoro aprender. É a busca pelo conhecimento, e não pelo dinheiro, que deve nos guiar.
Faça o que tem que fazer sem pensar nas recompensas financeiras que pode receber. Faça porque é o que deve fazer. Faça pela sensação do dever cumprido. Faça pela satisfação pessoal e espiritual. Faça por você mesmo.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Conheça primeiro

Caraca, há muito tempo que não escrevo aqui.
Mas quem é vivo sempre aparece. Ou escreve.

Semana passada acabou o US Open (torneio de tênis). (E daí??)
E sei lá porque, pensei na maneira como me interessei pelo esporte.
Eu achava que tênis era só "bolinha pra lá, bolinha pra cá". Enfim, um jogo muito chato. Depois pensei: "Como que você diz isso se nunca parou pra assistir a uma partida? Como você critica uma coisa que não conhece?"
Pra poder dizer que não gosta, a gente tem que conhecer. Como dizer que não gosta de quiabo se nunca comeu? Ou que não gosta de Machado de Assis se nunca leu nada que ele escreveu?
E num belo dia, como meu pai tava assistindo a um jogo, parei pra assistir também. E já com aquela idéia: "Agora eu vou poder dizer que não gosto." E me surpreendi.
Em menos de 30 segundos, já tinha gostado. Tudo bem que era um jogo com o Roger Federer. Pra quem não sabe, o cara joga muito. Número um do mundo desde fevereiro de 2004, já conquistou vários títulos. E além de grande tenista, tem uma personalidade cativante.
E é melhor eu parar por aqui, senão falo dele o dia inteiro.
E desde o ano passado, virei fã de tênis (e de alguns tenistas é claro). Aliás, é um dos poucos esportes que acompanho. Na verdade, só acompanho tênis e vôlei. E vôlei, só a seleção. Gosto de jogar basquete (apesar da altura), mas não tenho paciência pra ver os outros jogarem pela tv.
No início eu pensava: "Sua burra, como é que você ficou esse tempo todo dizendo que não gostava, e agora tá que nem uma boba assistindo?! Agora vê se pelo menos não comete o mesmo erro."
Então, percebi que só posso criticar algo tendo o mínimo de conhecimento a respeito. E que na hora de conhecer, você tem que ter a mente aberta, e não uma opinião formada. É preciso expandir a viseira.

Falha minha: o "setor aviário" do post passado foi um erro terrível, acho que estava em outro planeta, ou em transe, sei lá. Enfim, desculpem.
E Jr, valeu pelo toque. Nem tinha percebido.