terça-feira, 17 de novembro de 2009

Como é???

Nos últimos dias, tenho pensado...

* Será que os motoristas de Brasília acham que seta funciona como uma espécie de pisca-pisca??? Vamos ver se, nessa lógica, eles vão usar nesse final de ano...

* Sexta-feira passada: dia 13. Qualquer cético quanto a esse dia teria mudado de ideia ao ver o cabelo da Ana Maria Braga.

* Esquadrão da Moda com Stefhany: vi, ri e ... pelo amor de Deus, alguém achou mesmo que ela ia sofrer uma grande transformação? O programa só serviu pra mostrar o quanto ela é absolutamente metida e nos brindar com uma pérola: "Você é de Áries?", pergunta o cabeleireiro (cujo corte, by the way, ela recusou porque "todo mundo adora o cabelo dela do jeito que é"). A resposta: "Piauí".

* Madonna no Brasil: Não poderia fazer menos diferença na minha vida e na de muuuita gente. Mesmo assim, por que se importam?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PPM: Pensamentos por minuto

A nossa mente funciona de uma forma misteriosa e frenética.

"Ah, seria tão bom se fosse mais fácil."
"Quanto mais difícil, melhor vai ser e mais forte você vai ficar."
Quando as coisas pioram:
"Quando terminar, a sensação de dever cumprido e de que você é capaz será maravilhosa."
Aí, vem o aviso:
"Isso é pouco comparado ao que vem por aí."
"Nossa, pior que isso! Será que vou aguentar?"
"Vai sim, é tudo um teste pra te preparar justamente pra isso."
"Mas e se eu não conseguir?"
"Você nunca vai saber se não tentar."
"Mas são tantos problemas pra resolver..."
"Não se preocupe. O que está feito, está feito. Se você errar, assuma o erro e tente solucioná-lo. Se não tem mais como resolver, lide com isso. Mas tenha sempre, em tudo o que você fizer, a intenção de fazer o melhor. Às vezes, as situações te exigem decisões que, depois, vão parecer erradas. No final das contas, talvez reste apenas a sua consciência, certa de que você agiu da melhor forma que podia naquele momento. E talvez, ela tenha de ser suficiente pra você.”

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lembrança

O bom de ficar doente
é que me faz lembrar
de que nada é melhor
do que se sentir bem consigo mesmo.

domingo, 27 de setembro de 2009

“A vida não se resume a festivais”

Estamos tão dentro do nosso mundinho
Que esquecemos de abrir nossa viseira
Esquecemos que a vida não se resume ao que conhecemos
e estamos acostumados

Não nos permitimos enxergar o outro
E por isso, queremos que ele seja como nós
Não queremos ver motivos
Queremos estar com nossas cópias

Talvez porque falta a percepção do ser humano
Nossa sociedade valoriza a aceitação do outro
considerando orientação sexual, idade, cor da pele...
E se esquece que somos mais do que
negros, brancos, velhos, jovens...

domingo, 20 de setembro de 2009

Eles, eu e os outros

Sentir que não faço parte já se tornou comum pra mim:

Devolvo dinheiro que para na minha conta sem ser, de fato, meu.
Vou à biblioteca constantemente e leio sempre que posso.
Não deixo pra fazer meus trabalhos domingo quando posso fazer sábado.
Não gosto de futebol (abro raras exceções quando o Brasil joga).
Assisto a jogos de tênis.
Várias vezes, deixo de fazer o que quero pra fazer o que tenho que fazer.
Não gosto de bebida alcoólica.
Detesto pedir dinheiro emprestado.
Não gosto de esperar, e, portanto, faço o que posso pra não fazer isso com os outros.
Quase nunca falto às aulas.
...

Grande parte do que sou hoje devo aos meus pais:
“Aqui só falta aula se tiver morrendo.” (brincando, mas ela falava bem séria)
“Comprar fiado só se não tiver dinheiro e for comida ou remédio.”
“Primeiro a obrigação, depois a diversão.”

Acho que ouvi tanto isso quando era criança que já incorporei esses pensamentos.
É claro que algumas coisas não tiveram influência deles, mas as importantes sim.
E não se trata de "o que os meus pais vão pensar?".
Eu não só aprendi a ser assim.
Eu sou assim porque eu sinto que é assim que eu devo agir.
Se eu não fizer, me sinto mal comigo mesma.
Não me importo com o que as outras pessoas vão pensar: besta, caxias, nerd, ...
Elas não me dizem quem eu sou.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Exceções...

Nem sempre as coisas acontecem por motivos óbvios
Nem todas as pessoas agem pelo mesmo motivo que você
Nem todo milagre é operado por um santo

Há coisas que acontecem sem motivo aparente
Há coisas cuja explicação está além dos olhos... dos motivos... e das palavras...

sábado, 29 de agosto de 2009

Cuidado com o que deseja

Torcemos para que as coisas sejam mais fáceis.
Mas será que, se fossem, seriam melhores?
Não é o difícil que nos faz ser melhores?
Não é a dificuldade que faz com que nos superemos?

Às vezes, temos que colocar obstáculos na vida.
Temos que impor dificuldades para nós mesmos.
Afinal, como saberemos do que somos capazes
se nos limitamos a fazer só o que sabemos?
E a ser só o que somos?

Para que pensar "eu sou assim e pronto",
quando podemos ser o melhor de nós mesmos?

terça-feira, 28 de julho de 2009

Eu torço pra quem merece


Pra seleção brasileira masculina de vôlei, eu torço não só porque representa o meu país. Eu torço não só pelas conquistas dos últimos sete ou oito anos. Eu não torço só por causa dos troféus ou porque é o melhor do mundo. Eu torço porque é um time que se supera. E assim, consegue superar todos os outros.
O que faz um time campeão? O talento, por si só, não ganha jogo. É preciso esforço e trabalho. Tem que se dedicar. É no caso do vôlei brasileiro, eu acho que a dedicação vem de todo o grupo: jogadores, comissão técnica. Eu percebi que, nem sempre, muitos jogadores do Brasil ganham prêmios individuais. Normalmente, uns 2 ou 3. Isso porque, em esporte de equipe, o trabalho individual também não ganha jogo. Não adianta o levantador estar inspirado, mas os atacantes não marcarem. Ou o líbero defender demais, mas os atacantes não conseguirem finalizar a jogada.
A conquista do oitavo título da Liga Mundial, neste domingo (26) foi uma emoção só, que 3 x2 hein?! A garotada da nova geração, com a ajuda de uns “velhos” conhecidos, não jogou só contra a Sérvia. Na casa do time adversário, teve de jogar contra a torcida e contra a arbitragem. Sem brincadeira, eu nunca tinha visto tantos erros a favor de um time num jogo de vôlei. E ainda mais numa final.
Eu espero que as próximas gerações consigam manter o sucesso, o respeito e a admiração que a seleção brasileira de vôlei conquistou nos últimos anos.
Torço muito por eles. Força, meninos!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Por que você torce pra quem você torce?

O Brasil é um país que valoriza o futebol ao máximo. Nossos compromissos e a grade horária das emissoras de televisão brasileiras se ajustam aos jogos de futebol. Desconhecidos conversam, discutem e até brigam por causa do time. Quando o time perde, qualquer coisinha é motivo pra brigar. Quando ganha, é felicidade total.
Não entendo como um esporte consegue tanto impacto na vida das pessoas. E eu digo isso não só porque não sou fã de futebol. (Só assisto aos jogos da seleção. E olhe lá.) Já vi pessoas discutindo por causa de time. E ainda por cima como se eles fossem o time: “Ah, mas nós já ganhamos não sei quantos títulos de não sei o quê” (Nós quem? Você também tava jogando?), “Quando você ganhar um título de não sei o que você vem falar comigo”. Tem gente que realmente toma partido. O esporte devia unir as pessoas, e não provocar brigas. Torcer é uma coisa. Bater boca por causa de time é besteira.
Outra coisa: alguém pode me explicar por que torcer pra um time e não pra outro? Quer dizer, quando a pessoa torce pro time do lugar onde ela nasceu, beleza, dá pra entender. Torcer pra quem tá ganhando também faz sentido. Se bem que tem gente que, mesmo o time perdendo todas, não muda. Torcer pra um jogador é fácil de explicar, porque aí, você avalia uma pessoa só. Agora um time, você tem que considerar vários jogadores, que, aliás, serão trocados. O nome da equipe é o mesmo. Mas o time sempre está renovado.
Então pense, o que faz você torcer pra quem você torce?

terça-feira, 14 de julho de 2009

Por que não perguntar "por que"?

Acho que é coisa de criança perguntar sempre "por que". Como se tudo tivesse uma explicação.
Eu costumo perguntar "por que" muito. Minha família às vezes reclama: "Tudo de Marcella é por que, por que, por que..." Às vezes, faço por besteira mesmo, só por perguntar. Mas aí eu parei pra pensar por que essa pequena pergunta incomoda tanto. E por que é tão importante. Taí, usei o por que pra explicar o por que de perguntar "por que". (Ficou complicado?)
Depois de pensar um pouco, percebi que o "por que" é, talvez, uma das perguntas mais importantes da vida. Temos o "de onde viemos?", "pra onde vamos?, "o que viemos fazer aqui?" e etc. Mas o "por que" é uma pergunta genérica.
Às vezes, fazemos alguma coisa porque vimos alguém fazer, porque alguém nos disse que é assim ou qualquer outro motivo que, de fato, não é motivo pra nada. Se nos perguntarmos a razão pela qual fazemos isso ou aquilo, vamos perceber que muitas de nossas ações não tem razão. Se descobrirmos o motivo de fazer tal coisa, poderemos decidir se realmente justifica nossa atitude.
É claro que nem tudo na vida tem explicação. Mas questionar nossas atitudes é uma forma de descobrir o que realmente estamos fazendo, o que nos leva a fazer aquilo e talvez pensar "por que eu não faço de outro jeito?"
Perguntar e perguntar-se "por que" significa descobrir o motivo. É dar um passo em direção a nós mesmos. Talvez por isso muita gente se incomode com essa perguntinha.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Poderemos exigir qualidade?

O Superior Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (17) que qualquer um pode trabalhar como jornalista. Por 8 votos a 1, o Plenário do STF determinou que o diploma de jornalismo não é mais obrigatório para quem quer exercer a profissão.
Mesmo depois de quatro anos na faculdade, e talvez outros mais de experiência, nós jornalistas ainda cometemos erros. Nesta terça-feira (16), assisti a um trecho do “Observatório da Imprensa”, que passa na TV Brasil. O assunto era a cobertura do acidente com o Air France e de outros acidentes aéreos, como o boing da Gol e o Airbus da TAM. Um professor de aviação disse que, se os jornalistas conhecessem mais sobre o assunto, outras perguntas estariam sendo feitas. Ou seja, uma cobertura mais adequada do caso seria feita.
Talvez, essa decisão do STF não impeça os que querem ser jornalistas de fazerem o curso. Mas me passa a impressão de que a imprensa, que deveria funcionar como um quarto poder, é cada vez menos valorizada por aqueles que também deveriam cuidar dos interesses de todos.
Às vezes, jornalistas são acusados de distorcer falas, manipular fotos, frases, inventar histórias ... E com certeza, um profissional sem formação fará melhor...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A favor do artigo

Tenho um professor que adora cortar os artigos dos textos. Corta “um (a)”, “o (a)”, enfim... todos os que puder e quiser. Posso até concordar que alguns são desnecessários, e precisamos deixar o texto “enxuto”, mas pra mim, fica muito robótico. É como se fosse escrito por e para um robô. Hello?? Estamos falando com gente e de gente.
Há umas duas semanas, na aula de rádio, a professora concordou que o texto precisa dos artigos. Pelo menos o de rádio. Lógico, ele vai ser lido e precisa parecer uma conversa com o ouvinte, e não um manual de instruções.
E tem outra coisa: qual é a do “para” ao invés de “pra”? Fala sério! Ninguém fala assim. Pode até falar, mas deve ser uma pessoa chaaata!
Eu entendo que tem que ter regras e tal. Afinal, não podemos sair escrevendo de qualquer jeito. Mas parece que, cada vez mais, a forma exageradamente formal com que escrevemos nos afasta dos nossos leitores.

domingo, 24 de maio de 2009

Com ou sem tela?


Ontem, fui ao show do Skank. Nossa, durou umas 2 horas, foi MUITO bom. Também, eles só têm música boa. Sem contar que eu adoro o Samuel Rosa.
Algumas músicas já tinham tocado tanto nas rádios, que eu já não aguentava mais ouvir. Como por exemplo “Vamos fugir” e “Vou deixar”. Mas no show, eu poderia ouvir umas 20 vezes. Não era só o clima e o ambiente, a vontade de cantar alto e pular porque show é pra isso mesmo. Até as músicas lentas deles eram elétricas. O lugar, a música, a energia que a banda passava, tudo, tudo dizia: Pula e canta alto, menina!
E é esse tipo de sentimento e vontade que você só sente no show.
É essa a diferença entre ouvir o CD e ir ao concerto. Ou ver o jogo pela TV e ir ao estádio.
Mesmo que você goste da banda/cantor ou do time/atleta, a janela pela qual você vê muda o que você sente.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

realidade

Às vezes, eu olho para o mundo, vejo e sinto que isso não é real. Eu olho e só consigo pensar que não é só isso. Não estou falando de vida após a morte. Pelo menos não do jeito que conhecemos. Falo de uma vida além dessa. Talvez até de uma vida que realmente seja a vida. Porque parece que essa é um teste. E esse negócio de realidade é pura balela.
Essa é uma sensação que me acompanha há muito tempo. Toda vez que abro os olhos, o mundo me parece uma coisa estranha. Eu só consigo pensar: “Não é só isso. Não pode ser só isso. Tem mais”. Eu não sei o que é, mas existe.
Ficamos tão concentrados no que achamos que é nossa vida: trabalho, estudo, farra, blá blá blá..., que esquecemos de ver, pensar e sentir.
Porque é só esse o mundo que conhecemos. Acreditamos que esta é a nossa vida. Mas eu acho que ela é muito mais. Mais do que lá fora, e bem mais do que aqui dentro.

terça-feira, 5 de maio de 2009

NA NATUREZA E DENTRO DE SI MESMO


NA NATUREZA SELVAGEM
A dramática história de um jovem aventureiro

O jovem aventureiro é Chris McCandless.
O destino: o Alasca. O objetivo: encontrar-se.
Chris tinha acabado de se formar na faculdade, com 22 anos, como um dos alunos mais brilhantes. Doou todo o dinheiro que tinha no banco (U$ 24,000) para uma instituição de caridade (Oxfam) e assumiu o nome de Alexander Supertramp numa viagem de mais de 2 anos. Até chegar ao Alasca, Chris conheceu muitas pessoas e passou por diversos lugares. Mas não era só o Alasca que Chris procurava.
Jon Krakauer conta também a história de muitos jovens como Chris, incluindo a si mesmo.
O filme, dirigido por Sean Penn e estrelado por Emile Hirsch, foca na história de McCandless.

Honestamente, não acredito que ele era louco. Às vezes, não sei se a sociedade na qual vivemos nos aproxima ou nos afasta de nós mesmos. Será que as coisas realmente são complexas? Ou somos nós que as dificultamos?
Poucas pessoas sabem o que, de fato, as faz feliz. Isso porque, acredito eu, não sabemos quem somos. Como saber o que agrada ou não um desconhecido? E Chris foi em busca de si mesmo. Talvez, não só disso. (Não que isso seja pouco.) Tenho a suspeita de que, em certos momentos na vida, perdemos o significado das coisas. Estamos sempre fazendo, agindo. E esquecemos de pensar no que fazemos. O ritmo frenético que o mundo nos impõe impede a reflexão do dia-a-dia. Fazemos e pronto. Mas por que fazemos? Pra quê? Pra quem? Esquecemos de questionar, de buscar respostas. E Chris foi atrás disso.
Podemos especular o quanto quisermos acerca do que realmente levou Chris à esta aventura. Fato é que nunca teremos certeza.
Eu só acho que, no final das contas, nada do que conseguimos aqui, levamos.
Mas aqui dentro, isso fica para sempre.


O deserto é o ambiente de revelação, estranho genética e fisiologicamente, sensorialmente austero, esteticamente abstrato, historicamente hostil. [...] Suas formas são nítidas e sugestivas. A mente é assediada por luz e espaço, a novidade sinestésica da aridez, alta temperatura e vento. O céu do deserto é abarcante, majestoso, terrível. Em outros hábitats, a linha do céu acima do horizonte é quebrada ou obscurecida; aqui, junto com a parte acima da cabeça, é infinitamente mais vasta do que a do campo ondulado e a das florestas. [...] Num céu desobstruído, as nuvens parecem mais imponentes, refletindo às vezes a curvatura da Terra em suas concavidades inferiores. A angulosidade das formas terrestres do deserto empresta uma arquitetura monumental tanto à terra como às nuvens. [...]
Ao deserto vão profetas e eremitas; pelo deserto cruzam peregrinos e exilados. Aqui, os líderes das grandes religiões buscaram os valores terapêuticos e espirituais do retiro, não para fugir da realidade, mas para encontrá-la.


Paul Shepard. Homem na paisagem: uma visão histórica da estética da natureza
[página 36 do livro “Na natureza selvagem”]

terça-feira, 28 de abril de 2009

COISAS QUE NÃO FAZEM SENTIDO


Moda – parte 3
Agora, um questionamento um tanto pessoal. Eu gosto de assistir programas de moda e beleza. Gosto de “What not to wear” (Esquadrão da Moda), “10 Years Younger” (10 Anos mais jovem), Superbonita e por aí vai. Reparo muito nas dicas que dão às pessoas no quesito vestuário. Vira e mexe, sempre tem alguém que diz que o participante deve usar a roupa assim ou assado para parecer mais alto. Como se isso fosse característica exclusiva das pessoas bonitas! Será que, para eles, o bonito é só o alto e magro? Aparentemente...
Concordo que a roupa te dá confiança. Mas cada um precisa ter autoconfiança. E isso, não é a roupa que vai dar. Para mim, a pessoa baixa que está sempre de salto alto, passa a ideia de que não é feliz com a altura que tem. Eu tenho 1,60m e a-do-ro ser baixinha. Raramente uso salto alto. Acho que me distancia muito do chão. Quando criança, detestava que me chamassem de tampinha ou coisa assim. Mas com o tempo, aprendi que temos de aceitar o que não podemos mudar. Se eu achar que só estarei bonita de salto alto, vou me sentir péssima toda vez que não puder usá-lo.
É claro que cabelo, maquiagem, roupa, tudo isso conta para deixar alguém bonito. Mas só isso não é suficiente. É preciso se aceitar e ser autoconfiante. Às vezes, não há roupa ou maquiagem que disfarce a infelicidade. Parecer bem é sentir-se bem. A beleza é também um estado de espírito. Ela não está só nos olhos de quem vê. Está em quem sente.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

COISAS QUE NÃO FAZEM SENTIDO


Moda – parte 2
Outra coisa que não entendo é isso de “agora o verde está na moda”, “menina, a moda agora é o estilo dos anos 60”. Um dos grandes mistérios da humanidade é quem faz e de onde vêm esses modismos. Será que o cara simplesmente acorda um dia e pensa: “Vamos fazer do roxo e o azul turquesa a próxima tendência!” ?
Afinal, quem é o todo-poderoso que decide o que vai ser sucesso na próxima estação? O que confere a ele este grande poder? Isso sim é um mistério, mister M.
Acho engraçado quando alguém, para me fazer comprar uma coisa, usa como argumento o fato de aquilo estar na moda. Então, se ninguém tiver usando, eu também não posso usar? Ou, se eu não gostar de roupa com babado (de fato, não gosto), devo usar por que “está na moda”? Ao dizer que não gostava de uma roupa, uma vendedora certa vez me disse: “Não gostou? Mas tá tão na moda...”. Por favor, vamos usar um critério decente para explicar por que usamos tal roupa.

domingo, 26 de abril de 2009

COISAS QUE NÃO FAZEM SENTIDO


Moda – parte 1
Se realmente o objetivo da moda é vender roupas, por que as modelos têm de ser tão magras? Já vi em alguns programas de tv que elas funcionam como um cabide. Então, por que eles querem mulheres que sejam ousadas e tenham “alguma coisa especial”? Se elas servem só para mostrar a roupa, por que o trabalho não pode ser feito por “qualquer mulher”?
Para mim, não tem lógica. Na verdade, as modelos tinham que ser do “tamanho normal”. Elas tinham que ser a representação de toda mulher, e não um ideal faminto de beleza. Se é para fazer a gente comprar a roupa, tem de mostrar que ela cai bem em qualquer corpo feminino.
Essas roupas de grife que aparecem nos desfiles de moda não são feitas para as mulheres reais. Quando achamos alguma bonita, no minuto seguinte, pensamos: “Ah, mas num palito desse, qualquer roupa fica bonita!”
Não seria mais interessante colocar essas roupas em mulheres de verdade?! Assim, ao assistir aos desfiles, diríamos: “Nossa, como essa roupa veste bem! Se fica bonita nessa mulher mesmo com esse pneuzinho, fica bem em mim!” Isso sim me faria comprar uma daquelas roupas.
Agora, essa desculpa do cabide, não dá! Se fosse assim, seria melhor olhar os manequins nas vitrines das lojas!