terça-feira, 28 de abril de 2009

COISAS QUE NÃO FAZEM SENTIDO


Moda – parte 3
Agora, um questionamento um tanto pessoal. Eu gosto de assistir programas de moda e beleza. Gosto de “What not to wear” (Esquadrão da Moda), “10 Years Younger” (10 Anos mais jovem), Superbonita e por aí vai. Reparo muito nas dicas que dão às pessoas no quesito vestuário. Vira e mexe, sempre tem alguém que diz que o participante deve usar a roupa assim ou assado para parecer mais alto. Como se isso fosse característica exclusiva das pessoas bonitas! Será que, para eles, o bonito é só o alto e magro? Aparentemente...
Concordo que a roupa te dá confiança. Mas cada um precisa ter autoconfiança. E isso, não é a roupa que vai dar. Para mim, a pessoa baixa que está sempre de salto alto, passa a ideia de que não é feliz com a altura que tem. Eu tenho 1,60m e a-do-ro ser baixinha. Raramente uso salto alto. Acho que me distancia muito do chão. Quando criança, detestava que me chamassem de tampinha ou coisa assim. Mas com o tempo, aprendi que temos de aceitar o que não podemos mudar. Se eu achar que só estarei bonita de salto alto, vou me sentir péssima toda vez que não puder usá-lo.
É claro que cabelo, maquiagem, roupa, tudo isso conta para deixar alguém bonito. Mas só isso não é suficiente. É preciso se aceitar e ser autoconfiante. Às vezes, não há roupa ou maquiagem que disfarce a infelicidade. Parecer bem é sentir-se bem. A beleza é também um estado de espírito. Ela não está só nos olhos de quem vê. Está em quem sente.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

COISAS QUE NÃO FAZEM SENTIDO


Moda – parte 2
Outra coisa que não entendo é isso de “agora o verde está na moda”, “menina, a moda agora é o estilo dos anos 60”. Um dos grandes mistérios da humanidade é quem faz e de onde vêm esses modismos. Será que o cara simplesmente acorda um dia e pensa: “Vamos fazer do roxo e o azul turquesa a próxima tendência!” ?
Afinal, quem é o todo-poderoso que decide o que vai ser sucesso na próxima estação? O que confere a ele este grande poder? Isso sim é um mistério, mister M.
Acho engraçado quando alguém, para me fazer comprar uma coisa, usa como argumento o fato de aquilo estar na moda. Então, se ninguém tiver usando, eu também não posso usar? Ou, se eu não gostar de roupa com babado (de fato, não gosto), devo usar por que “está na moda”? Ao dizer que não gostava de uma roupa, uma vendedora certa vez me disse: “Não gostou? Mas tá tão na moda...”. Por favor, vamos usar um critério decente para explicar por que usamos tal roupa.

domingo, 26 de abril de 2009

COISAS QUE NÃO FAZEM SENTIDO


Moda – parte 1
Se realmente o objetivo da moda é vender roupas, por que as modelos têm de ser tão magras? Já vi em alguns programas de tv que elas funcionam como um cabide. Então, por que eles querem mulheres que sejam ousadas e tenham “alguma coisa especial”? Se elas servem só para mostrar a roupa, por que o trabalho não pode ser feito por “qualquer mulher”?
Para mim, não tem lógica. Na verdade, as modelos tinham que ser do “tamanho normal”. Elas tinham que ser a representação de toda mulher, e não um ideal faminto de beleza. Se é para fazer a gente comprar a roupa, tem de mostrar que ela cai bem em qualquer corpo feminino.
Essas roupas de grife que aparecem nos desfiles de moda não são feitas para as mulheres reais. Quando achamos alguma bonita, no minuto seguinte, pensamos: “Ah, mas num palito desse, qualquer roupa fica bonita!”
Não seria mais interessante colocar essas roupas em mulheres de verdade?! Assim, ao assistir aos desfiles, diríamos: “Nossa, como essa roupa veste bem! Se fica bonita nessa mulher mesmo com esse pneuzinho, fica bem em mim!” Isso sim me faria comprar uma daquelas roupas.
Agora, essa desculpa do cabide, não dá! Se fosse assim, seria melhor olhar os manequins nas vitrines das lojas!